Carmen Queiroz


Cantora. Nasceu na cidade de Cornélio Procópio, no noirte do Paraná, de onde sai aos três anos de idade. O pai, da cidade de Barra Mansa, no Estado do Rio de Janeiro, era caminhoneiro da firma Andrade Gutierrez, o que fazia com que a família mudasse constantemente de residência a cada nova obra da empresa. Mudou-se para Santa Rita do Sapucaí, no Vale do Silício, em Minas Gerais, depois para São Paulo, para a cidade de Porangaba, onde passou a adolescência.

Em 1976 mudou-se para Sorocaba, onde estudou Filosofia, Ciências e Letras. Por essa época, trabalhou na Secretaria da Fazenda e ministrou aulas de português e inglês para alunos do 2º grau.

Começou a cantar incentivada por sua irmã mais velha, Neusa (participante assídua de festivais locais), pelo pai, seresteiro e cantor e ainda por influência de Maestro Pingo (Lázaro Nogueira da Silva - maestro da banda local) e freqüentador das serestas que seu pai promovia em casa. Por essa época, participou do primeiro festival, no qual interpretou "Negue" (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), conquistando o prêmio "Cantora Revelação".

Em 1976 começou a cantar no Coral da Secretaria da Fazenda e paralelamente, apresentava-se em bares e boates da cidade de Sorocaba, para onde havia mudado.

Em 1982, já morando em São Paulo, cantou em várias casas noturnas, entre elas, Casinha Branca, Bom Motivo, e outras localizadas no Largo do Arouche. No ano de 1989 lançou o LP "Flor da paz", no qual interpretou "Los hermanos" (Atahualpa Yupanqui e Pablo del Cerro), "Tom maior" (Martinho da Vila), "O menino e o mar" (João Bá), "Beira mar" (Folclore do Vale do Jequitinhonha, MG), "Antonico" (Ismael Silva) e "Sala de recepção" (Cartola) e a faixa-título "Flor da paz", de autoria de Vidal França, entre outras.

Em 1996, integrando o grupo Bando da Rua, participou do CD homônimo, no qual interpretou as faixas "Evocação nº 1" (Nelson Ferreira) e "Eu dei", de Ary Barroso.

No ano 2000, pela gravadora CPC-Umes, lançou o CD "Leite preto". No disco foram incluídas, entre outras, "De volta ao samba" (Chico Buarque), "Vontade de chorar" (Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro), "Leite preto" (Roberto de Oliveira e Bene Zambonetti), "Carvão e giz" (Luiz Carlos da Vila e Paulo César Feital), "Amante vadio" (Nelson Sargento e Zé Luiz), "Cidade bruxa" (Vidal França e Alvaro Guimarães), "Canto das três raças" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), "Manhãs de Orfeu" (Riko Doriléo), "Alma morena" (Juarez Rodrigues Leite), "Emoção sincera" (Sombra), "Mar do Maranhão" (Noca da Portela e Toninho Nascimento), "Canto de meu viver" (Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho), "Realidade" (Ibys Maceió e Pedro Paulo Zavagli) e "Pagar pra ver", de autoria de Fernando de Lima, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós.

No ano de 2004 lançou o CD "Do meu jeito", no qual interpretou "Estrela cadente" (Cláudio Jorge e Nei Lopes), "Ilu ayê - terra da vida" (Cabana e Norival Reis), "Novo amor" (Chico Buarque), "Avarandado" (Benê Zambonetti e Roberto de Oliveira), "Espere um pouco" (Luiz Carlos da Vila e Roque Ferreira), "Sem Companhia" (Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro), "Reconciliação" (Cláudio Jorge), "Vai à luta canoeiro" (Silvio Modesto), "Depois da despedida" (D. Ivone Lara e Délcio Carvalho), "Sozinha" (Benê Zambonetti), "Teimosia" (Ibys Maceioh e Mamede) e "Luxuosas manhãs", de Maurílio de Oliveira e Edvaldo Galdino. O CD ainda contou com capa de Elifas Andreato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário