Luis Carlos Paraná






Romano Nunes


Seu nome é Romano Nunes nascido em Carlópolis, cresceu por conta da música em Jacarezinho, amadureceu artisticamente em Curitiba, todas cidades do Paraná. Em Curitiba chegou com apenas sua guitarra elétrica e seus cabelos compridos, o qual herdou o apelido, Cabelo,  carinhosamente conhecido pelos amigos.

  Exímio violonista e violeiro, instrumentos aos quais domina com maestria, e é amigo íntimo desde seus cinco anos de idade, quando já  emocionava a todos tocando "Abismo de Rosas" ( A. Jeacomino/Canhoto ). Multifacetário adapta-se facilmente ao cavaquinho, ou à guitarra.

Improviva uma única música em vários ritmos, seja Something dos Beatles em pop ou jazz, ou sai de clássicos de Villa Lobos para a Bossa Nova e da bossa  para Tangos, Boleros e Flamengos. Mas, o mais instigante são suas composições próprias, emaranhadas de suaves melodias, e ritmos regionais transformados em Erudito-New Age.

  Seu CD teve o título de uma de suas composições, O Vôo do Beija-Flor, música a qual foi  guiada pela própria mão divina. Estava ele, após um show beneficente em uma fazenda em Rolândia (norte do Paraná), tocando seu violão Folk de 12 cordas, quando no meio da melodia, beija-flores começaram um lindo balé. Quanto mais velocidade alcançava, mais os belos pássaros sobrevoavam por cima de sua cabeça, e voavam muito próximo de seu ouvido. Inspiradíssimo começou a imitar estes, com suas cordas: nascia o Vôo do Beija-flor.

  As outras composições são igualmente belas, temas regionais, como ele próprio diz  "com cheiro de terra e gente comum". Duas são temas inspirados em sua filha e neta, suaves valem por um carinho. Ritmo latino também compôe o repertório, marcando presença em India e Thomaz Alvarez. A natureza é retratada, em Horizonte e em Fronteira com belas paisagens de verde, mesclado de vermelho das terras  do seu querido Parana.

  Em teatros fez várias estréias. Entre elas shows no Teatro Paiol, com José Oliva e Zé Leite, no espetáculo "Parceria" , e com Tatara - "Jogo de Espelhos".  No Teatro Guairão, "Homenagem à Lápis",  falecido compositor paranaence, e participando de projetos do Governo, como "O Brasil de Todos os Povos" e "Projeto Dez e Meia" solando. Suas últimas aparições foram em projetos do Sesc,  em participações especiais com as gêmeas Célia e Celma, no Sesc Pinheiros - "Projeto Ari Barroso", e Sesc Ipiranga  "Tocando Chamamê", junto ao Violeiro Fernando Deghi e Maestro Marinho, em São Paulo, e no projeto Agência Aids  "Novos Talentos da MPB" no Sesc Ipiranga com apresentação solo "O Vôo do Beija-Flor".

  Para Tv, em Curitiba participou de programas de entrevista como "Mulher', de Laís Mann - Rede Bandeirantes, "Tons do Brasil", de Plínio de Oliveira,   e outros como Augusto Canário, Baruk, estes na CNT. Na  TV Educativa, "Especial da Reinauguração do Teatro São João na Cidade da Lapa", sobre direção de Luis Tovar,  e Rede Vida, Progama "Ponto de Encontro Cultural" entre outros. Já em São Paulo, na Tv Cultura o programa da apresentadora Soninha, "Célia e Celma" Canal Rural, "Comando da Magrugada" na Rede Bandeirantes.

  Nós últimos anos vem fazendo direção musical, artística  e trabalhando como arranjador em vários Cds: participou em "Desarmamento Infantil" de Eron Viana - "Olhos de Luz" de Hilton Barcelos -  "Mundo Criança" de Plínio de Oliveira" - "Lamento da Asa Branca" de José Alexandre Saraiva (Saraiva e Ivan Graciano) ,que angariou prêmio na França de música instrumental - "Luz e Cais" de Gil Gabriel - "A Caminho do Céu" de Adriano Sátiro - "O menino Maluquinho" de Rosi Greca, interpretado por Tetê Espíndola, e muitos outros.

  O atual projeto é uma turnê, entitulada "Minhas Influências", onde recordará nomes como Baden Powell, Paulinho Nogueira, Waldir Azevedo, Dilermando Reis entre outros. Este projeto ainda está em fase de construção, dependendo unicamente de divulgá-lo a empresários e empresas interessadas em patrocinar os eventos.      

  Intrumentista que esnoba como poucos, se a isto se pode dar o nome de esnobar, o talento, a competência e a garra traduzidas simplesmente em música de rara qualidade. Tudo isto sem nem por um momento deixar de lado sua origem de gente humilde, humana e  sua natureza tímida.  Mas quando sobe ao palco transforma-se  em um instrumentista fascinante, de grande estética musical.


Download - Cd Romano Nunes - Vôo do Beija-flor

Henrique de Curitiba


Zbigniew Henrique Morozowicz, conhecido como Henrique de Curitiba (29 de agosto de 1934, em Curitiba, Paraná - 18 de fevereiro de 2008), é um compositor brasileiro descendente de poloneses. Ele escolheu o pseudônimo de "Henrique de Curitiba" para se tornar conhecido no Brasil e no exterior sob nome mais comum e melhor pronunciável. Morozowicz nasceu como filho de imigrantes poloneses que foram para Curitiba em 1873. Seu pai era um dançarino e coreógrafo e era conhecido no Scala, em Milão, Itália. Sua mãe era uma pianista e aproximou Henrique um pouco da música. Graduou-se em Música na Faculdade de Artes de Curitiba em 1953 e trabalhou como organista na catedral da cidade. Morozowicz então se mudou para São Paulo para estudar piano com Henry Jolles e composição com HJ Koellreuter na Escola Livre de Música. Ele foi para a Polônia, em 1960, para estudos posteriores. Em 1981 Morozowicz recebeu Mestrado na Universidade de Cornell e na Faculdade de Ithaca, em Nova York, sob a orientação de Karel Husa, e tornou-se um reconhecido compositor como "Henrique de Curitiba". Morozowicz compôs mais de 150 obras, entre elas muitas obras corais. Lecionou na UFPR nos anos 80 e na década de 90, e naUFG até 2006. Ele faleceu em Curitiba em 22 de fevereiro de 2008.

Download - Cd Henrique de Curitiba - 50 Anos de Música


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_de_Curitiba

Carmen Queiroz


Cantora. Nasceu na cidade de Cornélio Procópio, no noirte do Paraná, de onde sai aos três anos de idade. O pai, da cidade de Barra Mansa, no Estado do Rio de Janeiro, era caminhoneiro da firma Andrade Gutierrez, o que fazia com que a família mudasse constantemente de residência a cada nova obra da empresa. Mudou-se para Santa Rita do Sapucaí, no Vale do Silício, em Minas Gerais, depois para São Paulo, para a cidade de Porangaba, onde passou a adolescência.

Em 1976 mudou-se para Sorocaba, onde estudou Filosofia, Ciências e Letras. Por essa época, trabalhou na Secretaria da Fazenda e ministrou aulas de português e inglês para alunos do 2º grau.

Começou a cantar incentivada por sua irmã mais velha, Neusa (participante assídua de festivais locais), pelo pai, seresteiro e cantor e ainda por influência de Maestro Pingo (Lázaro Nogueira da Silva - maestro da banda local) e freqüentador das serestas que seu pai promovia em casa. Por essa época, participou do primeiro festival, no qual interpretou "Negue" (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), conquistando o prêmio "Cantora Revelação".

Em 1976 começou a cantar no Coral da Secretaria da Fazenda e paralelamente, apresentava-se em bares e boates da cidade de Sorocaba, para onde havia mudado.

Em 1982, já morando em São Paulo, cantou em várias casas noturnas, entre elas, Casinha Branca, Bom Motivo, e outras localizadas no Largo do Arouche. No ano de 1989 lançou o LP "Flor da paz", no qual interpretou "Los hermanos" (Atahualpa Yupanqui e Pablo del Cerro), "Tom maior" (Martinho da Vila), "O menino e o mar" (João Bá), "Beira mar" (Folclore do Vale do Jequitinhonha, MG), "Antonico" (Ismael Silva) e "Sala de recepção" (Cartola) e a faixa-título "Flor da paz", de autoria de Vidal França, entre outras.

Em 1996, integrando o grupo Bando da Rua, participou do CD homônimo, no qual interpretou as faixas "Evocação nº 1" (Nelson Ferreira) e "Eu dei", de Ary Barroso.

No ano 2000, pela gravadora CPC-Umes, lançou o CD "Leite preto". No disco foram incluídas, entre outras, "De volta ao samba" (Chico Buarque), "Vontade de chorar" (Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro), "Leite preto" (Roberto de Oliveira e Bene Zambonetti), "Carvão e giz" (Luiz Carlos da Vila e Paulo César Feital), "Amante vadio" (Nelson Sargento e Zé Luiz), "Cidade bruxa" (Vidal França e Alvaro Guimarães), "Canto das três raças" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), "Manhãs de Orfeu" (Riko Doriléo), "Alma morena" (Juarez Rodrigues Leite), "Emoção sincera" (Sombra), "Mar do Maranhão" (Noca da Portela e Toninho Nascimento), "Canto de meu viver" (Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho), "Realidade" (Ibys Maceió e Pedro Paulo Zavagli) e "Pagar pra ver", de autoria de Fernando de Lima, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós.

No ano de 2004 lançou o CD "Do meu jeito", no qual interpretou "Estrela cadente" (Cláudio Jorge e Nei Lopes), "Ilu ayê - terra da vida" (Cabana e Norival Reis), "Novo amor" (Chico Buarque), "Avarandado" (Benê Zambonetti e Roberto de Oliveira), "Espere um pouco" (Luiz Carlos da Vila e Roque Ferreira), "Sem Companhia" (Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro), "Reconciliação" (Cláudio Jorge), "Vai à luta canoeiro" (Silvio Modesto), "Depois da despedida" (D. Ivone Lara e Délcio Carvalho), "Sozinha" (Benê Zambonetti), "Teimosia" (Ibys Maceioh e Mamede) e "Luxuosas manhãs", de Maurílio de Oliveira e Edvaldo Galdino. O CD ainda contou com capa de Elifas Andreato.

De Kalafe


Denise Kalafe é conhecida no meio artístico como "D. Kalafe".Nascida em Ponta Grossa, Paraná, Denise fez sucesso com "Mundo Quadrado" e "Bang-Bang" e não gosta de usar sapatos. Anda descalça.

Também é conhecida pelo seu espírito de independência e protesto.

Desde que começou a mostrar suas primeiras composições, em shows e programas de tv, em São Paulo, na segunda metade dos anos 60, num movimento meio hippie, na base do "flor-amor", em que se apresentava com longas batas brancas, descalça, interpretando canções antimilitaristas (em plena escalada da guerra do Vietnã).

Ela é própria Zapata reencarnada em Guadalajara. Ela vive no mexico desde que perdeu um festival da canção, no final dos 60. Ela sempre foi super comunista. No México ela é Denise Kalafe e já foi estrelona. No Brasil era Dê Kalafe e quando ela decidiu cantar descalça o povo odiou.

A primeira descalça brasileira aceita pela sociedade mainstream foi a Aparecida.

Denise De Kalafe, paranaense de Ponta Grossa, há 12 anos residindo na Cidade do México, continua entre as superstars da canção latino-americana, enquanto no Brasil permanece esquecida - sem um único disco aqui editado.

No último dia 23, a United Press International distribuiu a listagem dos discos mais populares da América Latina, em várias Capitais, com a paranaense De Kalafe em destaque. Em Bogotá, "Quiero Gritar", uma das mais recentes composições de De Kalafe, está em primeiro lugar.

Em La Paz, é "Armando-te", outra de suas músicas, que figura em terceiro lugar, abaixo de "Esperame" (Rocio Jurado) e "Chiquilla" (Manolo Otero). Em Los Angeles, apesar de toda concorrência, Denise também se classificou bem: "Amando-te" está em sexto lugar, logo abaixo de "Felicidades", que reúne Júlio Iglesis e Pedro Vargas.



Bento Mossurunga


Bento João de Albuquerque Mossurunga 
(Castro, 6 de maio de 1879 — Curitiba, 23 de outubro de 1970) foi maestro e compositor brasileiro.

Autores: Domingos Nascimento (letra) e Bento Mossurunga (música).

Augusto Stresser

Augusto Stresser parte 1

Augusto Stresser parte 2

 Augusto Stresser parte 3

 

saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Stresser